Sabemos que o momento é de cautela. Entendemos que o atual contexto é extremamente delicado e, por isso, mais uma vez estamos buscando o equilibro das medidas que são impostas às nossas atividades sem perder o compromisso com as exigências oriundas dos decretos e protocolos atuais. Contudo, a FCDL-MG, enquanto entidade que representa o comércio de bens e serviços no estado, é a voz dos mais de 65 mil associados e propõe ao governo medidas que possam aliviar a situação desesperadora dos empresários.

O setor já não suporta mais os prejuízos causados pelos sucessivos fechamentos, atingimos o limite, assim como a economia do país. Somos responsáveis por 73% do PIB nacional e os maiores geradores de emprego no Brasil. Contudo, desde o início da pandemia, milhares de empresas foram fechadas e, consequentemente, um elevado número de demissões. Estamos pagando uma conta altíssima, mas reiteramos que não somos nós os vilões da história. Por isso, acreditamos que exista uma alternativa e que através do diálogo com o governo e da união das entidades possamos encontrar soluções que sejam intermediárias entre a abertura e o fechamento total.

Já pleiteamos inúmeras medidas que acreditamos serem pertinentes e necessárias. Entre algumas dessas propostas estão a redução de impostos, o parcelamento de dívidas, a liberação de crédito, agilização no processo de vacinação, ampla fiscalização e aplicação de multas a quem descumprir as regras, ampliação da frota de transporte público, escalonamento de horários de funcionamento do comércio e muitas outras. Vale ressaltar que, dentre os pleitos, solicitamos também o mais importante que são ações efetivas que aumentem a conscientização da população em geral. Sem a participação de todos, não iremos conseguir.

A situação é alarmante e seguiremos nos posicionando e insistindo para que haja um equilíbrio, uma luz no fim do túnel.

Frank Sinatra Santos Chaves – Presidente da FCDL-MG